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terça-feira, 2 de junho de 2015

Cadê minha tristeza?


Um amigo me indicou um livro que só pelo título já quis sair correndo para comprar (porém, ainda não comprei). É um livro do Rubem Alves, chamado Ostra feliz não faz pérola. Não tive tempo de dar uma pesquisada sobre o livro ou ler alguma resenha, mas parei um pouco para pensar nesse título.
Ando tão feliz com as coisas que estão acontecendo e tudo que estou conseguindo realizar, que agora vejo que não estou com tempo para ficar triste. Aquela tristeza que me apertava tanto quando sentia falta de algo que nem conseguia imaginar o que era.
Percebo que minha escrita era mais largada, eu escrevia o que me vinha do coração. Hoje, a organização e o cálculo tomam frente nesse processo pouco usado ultimamente.
Sinto saudade. Sinto falta.
Já disse aqui que só sei ficar nas extremidades e isso é realmente verídico. Queria aprender a controlar isso, gostaria que ficasse tudo bem e que também saísse mais rabiscos de mim.
Cadê a dose de tristeza que todos têm? Essa dose que nos faz seguir em frente e transformar a sobrevivência?

Cadê a minha tristeza?

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"Quero desesperadamente ser uma sacudidora de palavras para o mundo."
Markus Zusak